sábado, 17 de novembro de 2012

A história do Beijo



Não se sabe a data certa, porém, há referências que nos levam até 2.500 a.C. Com muitos significados durante a história, nem sempre o beijo foi uma demonstração de afeto. Vamos conhecer um pouco a história do beijo.

Grécia e Pérsia

Os homens persas da antiguidade e de mesmo nível hierárquico beijavam-se na boca em sinal de respeito. Os de nível inferior beijam somente o rosto.
A hierarquia também predominava na Grécia Antiga, sendo da mesma classe, as pessoas  trocam beijo na boca ou no rosto. Mas sendo de classe inferior, somente beijo no rosto.

Roma Antiga

Também havia ordem social na troca de carícias. Para amigos íntimos havia o osculum, para os conhecidos havia o basium e entre os enamoras havia o suavium. Aos nobre era permitido beijar os lábios do imperador, menos nobres poderia beijar as mãos e aos vassalos era permitido apenas beijar os pés.

Inglaterra Renascentista

As pessoas adoram beijar. Quem visitava conhecidos deveria beijar do anfitrião até os animais de estimação da casa. Todos na boca. Mas nem sempre foi assim: no século 15, para evitar doenças o beijo foi proibido na Inglaterra. Dois séculos depois os ingleses foram proibidos de trocarem beijos aos domingos. Caso a proibição não fosse cumprida, poderia até haver prisão.

Brasil do século XVIII

Beliscões eram dados em demonstrações de afeto. O gesto tem relação com o "namoro camponês", importado de Portugal.

Beijo de esquimó

Beijar e cheirar são sinônimos na língua esquimó. Para quem não sabe, num beijo de esquimó, esfregam-se os narizes. No Brasil cheirar e beijar também podem ter o mesmo significado, já que no nordeste é comum alguém mandar um cheiro.

Mas... e o famoso beijo de língua?

Ao que tudo indica, o beijo é invenção dos franceses e surgiu mais ou menos na década de vinte do século passado. Curioso é que os franceses não assumem a invenção e, para variar, na França o beijo de língua é chamado de beijo inglês.


Mesmo nos dias de hoje, há vários significados para o beijo. Em algumas tribos da  África do Sul, beijar é coisa repulsiva. Nas Ilhas Trobriand, situadas no Pacifico Sul, as pessoas passam horas trocando saliva e em uma tribo da Nova Guiné, no lugar do beijo de despedida, o companheiro deve passar a mão na axila do outro companheiro e depois esfregar o cheiro pelo próprio corpo.

Fonte: Revista Super Interessante

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