Don Yeomans, cientista do Laboratório de Propulsão de Jatos, fala sobre cada uma das possibilidades de ocorrer um apocalipse neste final de ano e diz porque elas não acontecerão.
Segundo Yeomans, o calendário Maia indica o fim de um ciclo e o início de outro, para o povo pré-colombiano esse ciclo terminaria em 21 de dezembro. Mas não se refere ao fim do mundo.O cientista cita como exemplo o nosso calendário, onde todo ano um ciclo se fecha no dia 31 de dezembro e outro começa no dia 1 de janeiro.
Em seguida o especialista falou sobre o suposto planeta Nibiru, quatro vezes maior do que a Terra e que estaria em rota de colisão com ela. O cientista diz que se outro planeta estivesse se aproximando, seria impossível não ser detectado por alguém.
“Tem gente que acredita que a Nasa está escondendo essas informações. Mas existem milhares de astrônomos fora da organização que olham para os céus todas as noites. Com certeza, eles teriam notado essa movimentação”, disse Yeomans.
Com relação a uma grande tempestade solar, que seria outra hipótese para o fim do mundo. Estes acontecimentos estão ficando mais frequentes pois o Sol passa por ciclos e a maior intensidade está justamente prevista pra o fim do ano e começo do próximo ano.
Yeomans disse que o ápice solar deve acontecer somente em maio de 2013, mas não será tão intenso.
Sobre o alinhamento dos planetas ser a causa do fim do mundo, gerando enormes marés, o cientista fala:" não há nenhum alinhamento previsto para o fim de 2012. Mesmo que houvesse uma movimentação do gênero, outros planetas não poderiam afetar as marés. Os únicos corpos celestes capazes de fazer isso são a Lua, como aprendemos nas aulas de geografia, e o Sol".
Para o boato sobre a inversão dos pólos magnéticos da Terra. A Lua equilibra a rotação do planeta e não deixa que ela mude de uma hora para outra. Há ,sim, a possibilidade de os pólos se inverterem, mas isso ocorreria aos poucos, levando milhares de anos.
Yeomans arremata dizendo que várias previsões sobre o fim dos tempos já foram ditas, geraram pânico e não aconteceram.“Ainda estamos aqui”, conclui.
Veja o Vídeo (em inglês):
Fonte: Revista Galileu